Jogamos o Revive Board Game, veja o que achamos

Saudações amigos bucaneiros!! Aqui quem vos escreve é o Thiago Castro, capitão do navio Bucaneiros. 

Jogamos o Revive da editora Across the Board para projetarmos o nosso querido insert para o jogo. Vou aproveitar para contar minha primeira experiência com o jogo no modo normal (o jogo também tem o modo campanha, que ainda vou jogar!).

Revive já chegou chamando atenção desde o unboxing, abrindo a caixa e destacando os incontáveis marcadores. Realmente um jogo ideal para o desenvolvimento de um insert de respeito! 

A intenção desse artigo é falar de como foi a experiência como um todo e não de fazer uma análise ou explicar como se joga. É uma conversa entre amigos!

RESUMO DO REVIVE BOARD GAME

Cada jogador controla uma tribo tentando reconstruir o mundo. Algumas ações te fazem coletar artefatos e o jogo acaba quando todos os artefatos forem coletados. 
No seu turno o jogador tem que realizar 2 ações entre as 5 disponíveis OU iniciar uma espécie de fase de "manutenção". 
As ações variam entre construir, povoar, explorar, jogar uma carta ou usar uma "peça de interruptor" que fica no tabuleiro do jogador. 

COMO É JOGAR O REVIVE BOARD GAME

Me senti como se estivesse jogando uma mistura de Terra Mystica, com Duna e Mombasa e te explico o motivo: 

A princípio lembra Terra Mystica pelo aparente controle de área, facções marcantes (com poderes diferentes), assim como a alta quantidade de possibilidades e combos em apenas um turno. Mas a questão do controle de área foi muito mais leve do que eu imaginava (jogamos em 3, pode ser que em 4 fique mais apertado). 
Porém, o fato de não ter um controle tão acirrado como no Terra Mystica, não é algo ruim, pois possibilitou que os jogadores fizessem mais ações, pagando um custo extra por realizar ações mais distantes, já que em Revive você pode simplesmente pagar um custo em recurso para alcançar um local mais longe de alguma construção sua.

Uma das mecânicas mais interessantes do jogo é o deckbuilding, que te possibilita usar a parte de baixo ou de cima da carta, dependendo de onde você coloca a carta em seu tabuleiro do jogador. Isso me lembrou a gestão das cartas no Mombasa, algo que sempre temos que gerenciar em ambos os jogos para fazer o melhor uso possível da carta e não usá-la atoa. 

A sensação de parecer com Duna, pra mim, é apenas pelo "tema", que é um tanto abstrato sim, mas por ter ilustrações nos tabuleiros de jogador e cartas, dá uma sensação de um universo paralelo e desértico, ao mesmo tempo espacial. Tem uma pegada bem interessante.

Fotos: Ludopedia

DIFERENCIAIS DO REVIVE BOARD GAME

A quantidade de boas jogadas me impressionou bastante. Sabe aquela sensação de ter sempre ótimas opções e você acaba até ficando na dúvida qual combo você faz?? rs.. o jogo é cheio disso.

O mapa não é 100% revelado no início do jogo, e te faz querer ir explorando para encontrar mais recursos e melhorar sua tribo. Além disso, você pontua e pode comprar uma carta sempre que explora um novo tile, melhorando seu deckbuilding. 

No local do tabuleiro individual que você coloca a carta é possível colocar alguns marcadores (chamados de "módulos") para deixar a ação de utilizar cartas mais poderosa, o que dá uma sensação de "evolução" bem legal durante a partida, pois jogar a mesma carta no começo do jogo é bem diferente (menos poderoso) que jogar no final, depois dos módulos serem colocados em seu tabuleiro individual.

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Se você já jogou ou se interessou pelo jogo, comente abaixo!! Quero saber sua opinião.